Boa noite a todos,
No
post anterior falei sobre os 5 mandamentos do ouro e aprendemos a fazer nosso
dinheiro trabalhar por nós. O mais importante é entender que não há milagres
nem caminhos mais rápidos, que sacrifícios são necessários, quando realmente entendermos
a necessidade deste passo, vamos perceber que deixamos de comprar uma blusa num
mês, para comprarmos duas depois e que mesmo assim estaremos protegidos dos
imprevistos da vida.
No
post de hoje, gostaria de fazer um estudo economico sobre o mercado
automobilistico brasileiro. Antes, é preciso explicar que a economia não é um
estudo apenas sobre finanças, tão pouco sobre dinheiro, mas sim uma ciência
social necessária para entendermos como as pessoas afetam a sociedade, ou nas
palavras do economista Adam Smith “saber se os indivíduos na busca dos seus
interesses próprios, contribuem para promover os interesses da sociedade no seu
conjunto”.
E
pensando em interesses próprios, o automóvel é o objeto de desejo de muitas
pessoas, por proporcionar niveis nunca sonhados de mobilidade e liberdade,
entretanto ele também traz efeitos negativos para a sociedade, principalmente
relacionados ao meio ambiente. A indústria automobilística influenciou a vida
econômica, política e social, modificando, direta ou indiretamente a vida de
cada habitante desde que foi introduzida. Atualmente, com a facilidade ao
acesso ao crédito, das diversificações de empréstimos, redução do IPI, das
mudanças na vida cotidiana e da globalização, ter um automóvel está bem mais
fácil, obtivemos no mês passado (Setembro 2012) 288,1mil veículos vendidos, que
representam vendas diárias de 15,1mil unidades.
Através
da estrutura de mercado podemos estudar a maneira pela qual se determinam os
preços dos produtos e as quantidades que serão produzidas nos diversos mercados
de uma economia. Essa estrutura de mercado caracteriza a oferta e a demanda,
bem como as formas específicas de regulação da concorrência. Os fatores
estruturais são diferentes para cada mercado, isto quer dizer que, as montadoras
têm que saber lidar com uma demanda exigente que é sensível a mudanças de
preços.
A
estrutura de mercado é um oligopólio diferenciado-concentrado ou misto, por
possuir uma forte concentração que tende a se transformar em um número reduzido
de empresas para atender o mercado nacional. Também é considerado um oligopólio
diferenciado por apresentar como principal característica o fato de as firmas
serem interdependentes e por que os produtos não são homogêneos, ou seja, os
veículos podem ser semelhantes, mas não serão idênticos, mesmo por que a
disputa pelo mercado está fundamentada no crescimento da demanda, que busca ser
conquistada não somente pelo preço, mas principalmente pela diferenciação e
inovação do produto.
As
mudanças nos cenários demográficos e tecnológicos fizeram com que o indivíduo
mudasse seu comportamento, seus desejos, suas necessidades e seu estilo de
vida, o que o fez demandar produtos ou serviços com mais qualidade. Os
consumidores estão ficando cada vez mais exigentes e com expectativas particulares.
Interpretar o que o cliente entende como valor e atributos determinantes de
compra é uma tarefa complexa, mas indispensável para a optenção de lucro nas
vendas das montadoras. O perfil do comprador pode sofrer influência direta na
avaliação dos atributos envolvidos na compra, tendo em vista a facilidade de
acesso a informalção, os variados meios de comunicação, os modismos, as
mudanças de valores e diferentes culturas.
A
maioria dos compradores visita mais de uma loja, ou concessionária, antes de
comprar seu veículo. Em busca não só do melhor negócio, mas também do melhor
atendimento. Embora os consumidores não mostrem fidelidade a marca, a
influência do atendimento na decisão da compra tem aumentado.
Com
a economia brasileira forte e em crescimento, o Brasil pode se tornar o 3º
maior mercado automobilístico em 2016. Atualmente o país ocupa a 5º posição.
Este crescimento, entretanto, esbarra num problema: Infraestrutura. O desejo
das pessoas de ter seu próprio automóvel, hoje, começa a demonstrar a
fragilidade na infraestrutura das cidades para suportar a quantidade de
veículos que transitam pelas ruas. Isso por que a quantidade de ruas não cresce
na mesma proporção da venda de automóveis.
Para
este problema, possuem diversas soluções, que não cabem aqui serem analisadas,
tendo em vista sua complexidade. O post vem para mostrar a importância do
mercado automobilístico para o Brasil e a importância do estudo econômico na
análise de mercado.
Até o próximo Post! Abraços.
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