Mostrando postagens com marcador Contabilidade mental. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Contabilidade mental. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 6 de março de 2013

Fundamentos do Planejamento Financeiro Pessoal


Boa tarde a todos,
No meu último post falei sobre os problemas financeiros familiares, um assunto bem delicado mas que temos que encarar de forma realista e honesta a fim de resolver de forma rápida. Lembre-se enriquecer é uma questão de escolha.
No post de hoje, gostaria de falar sobre planejamento financeiro pessoal, que não é nada mais do que ordenar sua vida financeira, de tal forma que você possa atingir seus objetivos. Três pontos necessários sobre a sua posição financeira: declaração do seu patrimônio líquido, fluxo de caixa e fundos de emergencia. Analisando de forma cuidadosa estes três tópicos, você terá uma boa noção da sua saúde financeira.
De forma bem simples, patrimônio líquido é o que você tem menos o que você deve. Fluxo de caixa é o montante de caixa recebido e gasto durante um período de tempo, basicamente mostra o que recebemos e pagamos no passado e o que temos certeza de que vamos receber e pagar no futuro. E os fundos de emergência nada mais são do que capital reservado para, obviamente, previnir ocasiões que não conseguimos prever. Resumindo, se sabemos se estamos devendo alguém ou não, se temos controle do que ainda temos a receber e a pagar, e ainda por cima temos reservas para nos proteger de dificuldades que podem acontecer no futuro, então estamos financeiramente “saudáveis”.
A teoria é até simples, entretanto quantos de nós realmente sabem qual o destino que as nossas finanças estão tomando, ou seja, sabemos para onde queremos ir? E quando sabemos, temos um plano eficaz para poder acalçar nossos objetivos? Para resolver este ponto, uma dica muito interessante é escrever. Primeiramente, escreva de forma implicita, ou seja, de forma bem vaga, o que você deseja com as suas finanças? Depois, comece a escrever de forma mais explicita, pondo números e metas para as idéias vagas que foram listadas, por exemplo se aposentar aos 65 anos com um salário de R$4.000,00, onde se aposentar é uma idéia vaga e quando colocamos a idade e o salário que almejamos se torna algo mais objetivo.
Este processo o forçará a entender quais objetivos quer obter de forma mais realista e específica. Após ter anotado, você precisará se perguntar o que realmente é uma prioridade para agora e o que você pode deixar para depois, tendo em vista que temos recursos financeiros limitados e não temos como atingir de imediato todos os nossos objetivos.
Lembre-se, é preciso ter dinheiro, para que ele possa trabalhar por você.
Até o próximo Post! Abraços.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Problemas Financeiros Familiares


Boa tarde a todos,
No post anterior fiz um estudo sobre o mercado automobilístico brasileiro e sua importância. No post de hoje gostaria de abordar os problemas financeiros familiares, sei que é um assunto delicado, por isso é preciso ser bem honesto consigo mesmo e com sua família pois, os problemas financeiros familiares decorrem de decisões ou escolhas ruins. Mas essa conversa não quer dizer briga familiar, até por que brigar não resolverá o problema. É preciso entender o por que o problema surgiu e assim evitar de fazê-lo novamente.
Normalmente colocamos a culpa do nosso problema financeiro nos juros elevados. Isso esta totalmente errado, a culpa não é dos juros (nem nunca será), mas sim de um padrão de vida elevado demais para a renda da família. Ao comprar algo sem dinheiro, recorremos aos parcelamentos e, muitas vezes, não pensamos nos juros dessas parcelas. Só que estas parcelas com juros só serão um problema pelo fato da compra ter existido. Se você não tivesse comprado, não teria o problema. Os erros financeiros são verdadeiras armadilhas e caímos nelas por pura ingenuidade. Resumindo, se temos um problema financeiro hoje, o culpado somos nós pelas péssimas escolhas que tivemos no passado.
Entendemos então como surgiu o problema, mas achar culpados não os resolve. O primeiro passo é bem simples: Não arrumar novas dívidas. Novas dívidas, aqui, não são as compras do mês, ou conta de luz, tão pouco o aluguel. Novas dívidas são as compras de produtos de menor prioridade, tais como: roupas, causados, joias, doces, etc. Neste ponto vale ressaltar que, se estamos endividados  os produtos de maior prioridade devem ser repensados, por exemplo: Todos nós precisamos comer, logo comida é um produto de maior prioridade, entretanto não precisamos comer o produto da marca “A” que custa R$20, podemos hoje comer o produto da marca “B” que custa R$10. Ou seja, nos reeducar financeiramente, adequamos nosso padrão de vida ao que ganhamos, não o contrário.
Entendemos então como “entramos no buraco” e o que é preciso fazer para sairmos. Mas não queremos voltar a ter problemas, certo? Sendo assim é importante fazer uma poupança. Se cortamos os produtos de menor importância e estamos vivos, podemos adiar um pouco mais a compra deles, ou até nos planejar para a compra deles no futuro, ou seja, começamos agora a poupar, para no futuro, numa possível “promoção”, “queima de estoque”, “redução de preços” poder aproveitar sem medo de nos prejudicar novamente. Além disso, e muito mais importante, adiando hoje a aquisição de alguns bens e poupando, a escola e a faculdade dos filhos seriam pagas com maior tranquilidade, sem consumir grande parte da nossa renda. Ou seja, por em ordem a vida financeira de tal forma que possamos atingir nossos objetivos e saúde financeira plena.
Enriquecer é uma questão de escolha.
Até o próximo Post! Abraços.

domingo, 5 de agosto de 2012

Como criar um hábito?


Boa tarde a todos,

No post anterior analisamos nossas contas, confrontamos com nosso planejamento inicial e fizemos um novo planejamento para o final do ano. Friso, que é importante manter o primeiro arquivo para mantermos o histórico da análise feita, assim como é importante fazer um novo planejamento com os reajustes de preços. Vimos também a importância de criar o hábito de investir, fazendo com que o dinheiro trabalhe para nós e assim conseguiremos atingir nossas metas mais rapidamente. Você ainda não conseguiu criar o hábito de investir? Então o post de hoje irá dar algumas dicas para nos ajudar a criar o hábito.
Um dos grandes segredos do sucesso, é a regularidade. E isso vale para qualquer coisa: estudar todos os dias, correr todas as manhãs ou Investir todos os meses. Manter essa regularidade não é nada fácil, pois tendemos a preferir intensidade (“Vou fazer isso tudo de uma vez só e me livrar logo disso!”). Como então manter a regularidade? O segredo da regularidade é fazer desta não algo que você “tem de fazer” mas sim algo que você simplesmente “faz” naturalmente. Isso é um hábito.

Buscando no dicionário temos: há.bi.to = Inclinação por alguma ação, ou disposição de agir constantemente de certo modo, adquirida pela freqüente repetição de um ato.

Manter um hábito é fácil, criar um exige dedicação. Demoramos, aproximadamente, 20 dias para criar um hábito. 20 dias de dedicação e esforço é que você precisa para criar um novo hábito. Durante esses 20 dias você terá que lembrar diariamente que “tem que”. E quando você estiver cansado, desanimado, frustado, terá de fazer do mesmo modo. Conforme os dias vão passando, cada vez mais isso vai deixar de ser uma obrigação e se tornar um hábito.

Também conseguimos fazer com que Economizar e Investir sejam hábitos. Só que para estes ao invés de dias, devemos pensar em vezes, ou seja, nas primeiras 20 vezes que você for comprar algo, terá de fazer um esforço de se lembrar de economizar. Isso mesmo, não saia comprando no impeto, se estiver na internet procure por outros sites, e se estiver no shopping pense bem se precisa disso de uma volta e veja outras lojas antes de efetuar a compra. Investindo também, durante as 20 primeiras vezes, você tentará não transferir, pensando que precisa do dinheiro para comprar isso, pagar aquilo, mas se você se forçar a guardar esse dinheiro, após a 20ª vez você se dará conta de que da para viver normalmente e ainda guardar dinheiro para aquela viagem do final do ano, ou guardar dinheiro para comprar a tão sonhada casa.

Parece dificil, mas só requer dedicação e força de vontade para realizar esta “empreitada”. Depois dessas 20 vezes, você nem vai mais reparar, mas estára economizando e investindo em você sem ser aquele sacrificio todo. Mas, se na hora de investir você é do tipo que espera o final do mês para ver se “sobra uma grana” para então aplicar na poupança, não pode perder o próximo post, pois darei algumas dicas para investirmos.

Até o próximo Post! Abraços.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Análise Real x Planejado


Boa tarde a todos,

No post anterior falei sobre a RIO +20, que terminou na última sexta-feira (22/06/2012) com um resultado positivo, pois será criado um orgão político da ONU que irá reforçar o multilateralismo e também condições de cobrar de todos os países que façam sua parte no desenvolvimento sustentável. Para maiores detalhes do evento entrem no site http://www.rio20.gov.br.

Chegamos praticamente na metade do ano e com isso o post de hoje traz a pergunta: Como está o nosso Planejamento Financeiro? É hora de fazer uma atualização nele, vamos fazer um balanço de como achamos que o ano seria e como ele realmente foi, e, se necessário, vamos fazer algumas alterações nele.
Na verdade, o ideal neste passo não é alterar nem jogar fora este nosso primeiro Planejamento, mas sim fazer um segundo arquivo. Isso por que o primeiro arquivo contem informações importantes de como achamos que o ano seria e seu comparativo ainda será válido, o segundo arquivo apenas vem para ser uma atualização.

Vamos primeiro analisar nossas entradas, durante este primeiro semestre, recebemos algum aumento no salário? Trocamos de emprego? Se sim, devemos atualizar nosso planejamento com esses novos valores. E nossos investimentos como estão? Conseguimos criar o habito de investir?

Na sequência, vamos ver se utilizamos nossas receitas de acordo com o que haviamos planejado, ou seja, o valor do aluguél aumentou? Conseguimos reduzir a conta de água, luz e gás? Os preços no supermercado ficaram maiores? Isso tudo é necessario ser revisto para entendermos como serão os próximos 6 meses, se serão de aperto ou se consseguiremos atingir nossas metas (nossos sonhos) no final do ano. O importante mesmo nessa etapa é entender como utilizamos nossa receita, se gastamos de acordo com o que previmos ou se gastamos além do limite. Se gastamos além, por que gastamos? Precisavamos mesmo ter feito esse gasto?

Sei que é muito difícil atingir todas as metas na virgula, pois em alguns meses vamos acabar gastando um pouco mais e num outro economizamos mais, o importante é não fugirmos das nossas metas e, principalmente, manter nossos investimentos em dia. Se você conseguiu criar o habito de  investir e economizar, já percebeu que consegue viver bem e que com as economias consegue aproveitar melhor aquelas promoções ou até mesmo ir viajar sem medo. Se você ainda não conseguiu criar o hábito, não se preocupe, pois iremos falar mais sobre isso no próximo post.

Até o próximo Post! Abraços.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Nova Poupança


Boa tarde a todos,

No post anterior passei as 7 soluções para a falta de dinheiro, recomendadas pelo livro “O homem mais rico da Babilônia”. O livro é uma ótima dica de leitura para todos, pois nos educa financeiramente. No post de hoje gostaria de comentar sobre a mudança na poupança que passa a valer hoje (sexta-feira 04/05/2012).

O que é a poupança? É um investimento conservador (sem riscos, sem “perigo”) que oferece rendimentos mensais com a vantagem da isenção de impostos.

Como era a regra antiga? Rendimento a uma Taxa Referencial (TR ) + 0,5% ao mês, sem interferência da Taxa Selic.

O que é a TR? A TR foi criada no Plano Collor II em 1991 com a intenção de ser uma taxa básica referencial dos juros a serem praticados no mês, dessa forma os juros não sofreriam com a inflação.

O que é a Taxa Selic? De forma simples, é a taxa básica de juros cobrada pelo mercado.

Como é a regra nova da Poupança? O valor depositado será corrigido mensalmente pelo equivalente a 70% da Selic + TR, mas isso apenas quando a Selic estiver em 8,5% ou menos. Caso esteja a cima dessa porcentagem o depósito será corrigido baseado na regra antiga.

Qual a vantagem da nova regra? A Selic está hoje em 9% ao ano, e temos uma “inflação” estável, solidez fiscal e a dívida pública foi reduzida, para o Brasil continuar seu desenvolvimento de forma sustentável, a queda da taxa Selic faz-se necessária. O que é bom. Com a diminuição da taxa Selic, o investimento na caderneta de poupança passa a ser muito mais atrativo do que outros investimentos, o que geraria uma migração muito grande para a poupança. Com a diminuição dos fundos de investimentos, o governo teria dificuldades de financiar sua dívida.

Resumindo, a nova regra para a poupança vem para manter o controle da caderneta de poupança, que continua sendo um bom investimento sim, para não haver uma diminuição muito grande nos fundos de investimentos e assim os títulos públicos continuarão a ser comprados e a dívida pública continuará a ser financiada. Até o próximo Post! Abraços.

sábado, 10 de março de 2012

7 soluções para a FALTA de DINHEIRO


Boa tarde a todos,

No post anterior falei um pouco mais sobre Despesas Variáveis e que para melhor controlarmos elas precisamos entender o que é, para cada um de nós, uma Necessidade e o que é apenas um Desejo. Isso varia de pessoa para pessoa o que torna este assunto muito delicado e muito difícil. No post de hoje quero falar melhor sobre a falta de dinheiro. Porque será que parece que nunca temos dinheiro para nada?

É muito fácil escutar alguém reclamando disso e, certamente, já nos pegamos pensando da mesma forma, mas qual será a explicação? A primeira que nos vem à mente é que ganhamos pouco, que somos mal remunerados. Em busca de uma resposta para tal pergunta, li um livro muito bom e que trata sobre este tema: O homem mais rico da Babilônia, de George S. Clason. O livro, através de diversas histórias, nos ensina Educação Financeira. Meu propósito não é contar toda a história do livro, embora eu recomende a sua leitura, mas sim compartilhar um dos seus pontos principais: A solução para a falta de dinheiro.

Na verdade, o livro aborda sete soluções para a falta de dinheiro:

1º: Comece a fazer o seu dinheiro crescer. (Separe uma parte do seu salário e guarde)

2º: Controle seus gastos. (Se não for necessário, não compre)

3º: Multiplique seus rendimentos. (Aplique seu dinheiro na poupança e também em outros rendimentos)

4º: Proteja seu tesouro contra a perda. (Não acredite em ganhos impossíveis)

5º: Faça do lar um lugar lucrativo. (cuide da casa e da família e terá auto-respeito)

6º: Assegure uma renda para o futuro. (separe uma poupança para assegurar seu padrão de vida no futuro)

7º: Aumente sua capacidade para ganhar. (invista em você, para poder disputar cargos mais elevados)

Trocando em miúdos, o livro nos ensina que é possível enriquecer, mas que não é da noite para o dia, tão pouco que será um caminho fácil, mas que com dedicação e um pouco de paciência é possível.

Já esta na hora de fazermos nosso Imposto de Renda. Não sabe fazer? Esta com dificuldades? Quer alguma dica? Me pergunte.
Até o próximo Post! Abraços.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Despesas Variáveis


Boa tarde a todos,

No post anterior criamos nosso Planejamento Financeiro. Vimos à importância de termos uma série histórica na hora de montarmos nosso planejamento. Mostrei os principais passos, dei algumas dicas, criamos nosso planejamento e vimos que ela será nosso mapa para termos um bom ano de 2012 e também um guia para atingirmos nosso objetivo de 2012. No post de hoje quero falar melhor sobre as Despesas Variáveis.

Como o próprio nome diz, são as despesas que variam de um período para outro. Exemplo prático: Você vai ao mercado todo mês fazer compras, só que nem sempre você compra Docinhos, ou ainda pode ser que no mercado você veja uma promoção no quilo da fruta que você adora e resolve levar. Sem contar que os preços podem sofrer variações por causa da inflação, nem o fato de que os preços do supermercado A são sempre diferentes do supermercado B. Resumindo, se sua compra no mercado no mês de Janeiro foi de R$400,00, ela com certeza não será R$400,00 em Fevereiro, pois ela pode ter variações conforme o que você compra.

Vamos a mais um exemplo, digamos que você goste muito de sair à noite e ir a barzinhos com os amigos. Digamos ainda que todas as sextas e sábados vocês saiam e dividam a conta igualmente entre vocês (independentemente se alguém bebeu ou comeu mais que outro). A conta do barzinho na sexta provavelmente será diferente da de sábado, isso por que você e seus amigos podem ter bebido mais, ou menos. Terem comido mais, ou menos. Ou até terem ido num barzinho diferente, com preços diferentes. Ou seja, como a compra no mercado, ela pode ter variações conforme o que você consumir no barzinho.

Outro exemplo clássico: Você vai ao shopping passear, encontrar com os amigos, acaba passando numa loja de roupas e compra alguma coisa no cartão de crédito. Sua conta do cartão de crédito também é variável, mesmo se você colocar limite nele, pois depende de como você usa seu cartão de crédito.

Pode parecer simples e até obvio, mas este é um tema muito delicado, por que depende do perfil de cada um, depende de costumes e alguns fatores difíceis de serem mensurados, como felicidade, se divertir com os amigos ou simples desejo por algo, por exemplo: todos nós sentimos sede, mas temos diversas opções para atender um desejo, afinal nem sempre queremos beber água ou o mesmo suco. Precisamos mesmo ter um doce importado, mais caro, ou podemos matar a vontade por aquele docinho fazendo um caseiro?

Entender realmente qual a diferença entre Necessidade e Desejo é a grande complexidade por trás das Despesas Variáveis. Necessidade e Desejo são duas vontades muito particulares, difíceis de serem classificadas, pois variam de pessoa para pessoa. Entender essa diferença será fundamental para ter o melhor controle das suas Despesas Variáveis. Para o próximo post quero falar mais sobre a falta de dinheiro, um problema bem comum para todos nós, e vou dar algumas dicas para não passarmos por apertos. Até lá! Abraços.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Planejamento Financeiro 02


Boa tarde a todos,

No post anterior falei sobre o que é um Planejamento Financeiro e sua importância. Hoje vamos aprender a fazê-lo. Ok, alguns vão falar, mas Janeiro já está acabando e vamos fazer um planejamento só agora? Deveríamos ter feito antes? Qual é a melhor data para fazermos?

A melhor data para se fazer um Planejamento Financeiro é no final do ano e dessa forma programar como será o próximo ano. É ruim começarmos um Planejamento Financeiro agora em Janeiro? Não. Veja, eu disse a melhor data, não que seja a única data. O importante é começar, e quanto antes melhor!

Qual o primeiro passo? Analisar o ano que passou, ou os anos anteriores, exemplo: Faremos o planejamento para 2012, então vamos pegar como base como foi o nosso ano de 2011. Se você tiver a anotação / registro de outros anos, melhor ainda. O que faremos é uma previsão de como será o nosso futuro, de como será o nosso ano inteiro (mês a mês), sendo assim se já tivermos uma base histórica melhor ainda, pois usaremos para nos conhecermos melhor. Isso mesmo, vendo como utilizamos o dinheiro no passado conseguiremos entender qual é o nosso perfil: Poupador, Comprador ou Investidor.

Também é importante analisar as despesas e receitas mensalmente, por exemplo: Julho é mês de férias então de repente você queira fazer uma viagem com seu filho, Agosto pode ser um mês que você tenha vários aniversários para ir, Dezembro férias e natal. Ou seja, conseguimos dessa forma analisar o mês que gastamos mais e o mês que gastamos menos.  Qual a importância disso? Simples, nos prepararmos, ou seja, no mês que gastamos menos temos a oportunidade de investir mais o nosso dinheiro do que nos meses que gastamos mais.

O próximo passo é criar uma planilha (anotação) exclusiva para o nosso Planejamento Financeiro. Nela vamos anotar, primeiro, nossas Receitas mensais: Salários, férias, 13º, bônus, comissão, reembolso. Exemplificando se você recebe todo mês um salário de R$1.500, já deixe anotado no seu planejamento Financeiro em todos os meses R$1.500. Só que você no vai tirar férias em Maio (exemplo) e irá receber por isso, anote então em Maio. Dezembro você recebe 13º? Deixe agendado no Planejamento. Resumindo deixe tudo anotado. Claro que se você recebe comissão, sabe que nenhum mês é igual ao outro, sugestão: Anote mensalmente a comissão que teve num pior mês, assim você saberá que aquele foi o pior mês e irá fazer de tudo para não acontecer de novo e, mais importante, se você conseguir montar seu planejamento do ano com o mínimo que pode receber de Receita Variável é por que você sabe que não vai passar aperto, não vai ficar negativo, no vermelho durante o ano.

Receitas anotadas, hora das Despesas. Está é a pior parte, pois iremos prever (tentar) o quanto iremos gastar no ano. Ou seja, vamos marcar quanto iremos gastar por mês em alimentação, transporte, compras, celular, telefone, aluguel, luz,... em fim, de tudo. Sugestão, vamos pegar o quanto gastamos mensalmente no último ano e vamos anotar no nosso Planejamento. Algumas despesas são mais fáceis de serem previstas, por exemplo, aluguel. O aluguel normalmente vem em contrato que é renovado por ano e é algo que pode ser negociado para ser um valor fixo por mês. Então aqui não haverá mistério. Contas de água e luz podem variar, mas normalmente não variam muito, então não se preocupe. Resumindo, as nossas Despesas Fixas podem ser facilmente planejadas.

As Despesas Variáveis, assim como as Receitas Variáveis, são bem complicadas de serem previstas. Em compensação, normalmente é aqui que você consegue economizar mais, reduzir mais, ter melhores descontos. A dica aqui é tentar prever ao máximo o que pode acontecer durante os meses de 2012 e assim planejar o nosso Principal Objetivo, por exemplo: reduzir as despesas de compras, pois iremos viajar no final do ano.

Finalizando, após identificarmos nosso perfil, através do nosso histórico, anotamos nossas Receitas e Despesas mensais, tentando prever o que irá acontecer neste ano de 2012 que está apenas começando e assim conseguimos ver que algumas dessas despesas podem ser reduzidas, visando assim atingir o nosso Objetivo. Para o próximo post quero falar melhor sobre as Despesas Variáveis, como entender a sua necessidade. Até lá! Abraços.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Planejamento Financeiro 01


Boa noite a todos,

No post anterior falei sobre a importância de traçarmos um objetivo para 2012 e para ajuda-los, montei uma lista com 5 dicas, que julgo serem as mais importantes para essa etapa: Fazer uma lista, não muito curta e não muito longa; Saber o que realmente deseja; Conhecer seus limites financeiros; Trabalhar com prazos; e Pesquisar. Conseguiu traçar seu objetivo? Ótimo! No post de hoje começaremos a montar nosso mapa para alcançarmos nosso objetivo!

Primeiro vamos entender melhor o que é um Planejamento Financeiro. Minha intenção é mostrar que é mais simples do que parece e mais importante do que se imagina, pois com um bom planejamento financeiro você poderá ter dinheiro para tudo, principalmente para ter mais dinheiro, e para isso não será necessário cálculos complexos, nem ter conhecimentos avançados de matemática (tão pouco de informática, basta usarmos a planilha que criamos no começo do blog). No começo pode parecer difícil, mas acompanhando as metas planejadas e vendo que seus sonhos estão se tornando realidade, vai mostrar que superar esta dificuldade inicial valeu todo o esforço! DICA1: muito importante para começarmos bem é entendermos bem, ou seja, se tiver dúvidas, compartilhe, tire-as, pois não temos como aprender a escrever o “B” se não sabemos fazer o “A”. DICA2: é importante ver a necessidade de se planejar (não só financeiramente). Enriquecer da noite para o dia pode até acontecer, mas sem planejamento, o que veio fácil com certeza irá mais fácil ainda.

Planejamento financeiro é o desenvolvimento e implementação de um plano personalizado para evitar ou resolver problemas financeiros com objetivo de alcançar metas previamente determinadas. Vou usar alguns exemplos para ilustrar: 1) Você está no trabalho, olha o relógio e falta apenas uma hora para ir para sua casa e pensa “que fome, vou preparar uma macarronada hoje, acho que tenho tomates em casa, mas o macarrão vou ter que comprar no mercado,...”. 2) Seu chefe te chama na sala de reuniões e te pergunta quando você gostaria de sair de férias e você pensa “Tenho que ver com a minha esposa / marido para ver a melhor data para sairmos juntos”. 3) Você liga na concessionária e diz “Vou viajar daqui a 15 dias de carro e gostaria de fazer uma revisão nele, ver pneus, ...”.

Você já deve ter passado por alguma dessas situações a cima, pois bem, por mais simples que pareça você estava nada mais, nada menos que fazendo um planejamento. Isso mesmo e planejamento financeiro não é muito diferente, é como se preparar para fazer a macarronada (citada à cima), você precisará de ingredientes (alguns você já até tenha, enquanto outros você terá que se preparar para comprar), precisará saber quantas pessoas irão comer, saber que não fica pronto sozinho e que para isso precisará de um tempo.

Planejamento financeiro não é algo para fazer quando ficarmos velhos, mas algo para fazermos agora para quando formos velhos não ficarmos dependendo financeiramente de ninguém. Não espere por momentos de crise para fazê-lo, faça-o justamente para não ter momentos de crise. Planejamento financeiro também não é algo apenas para quem tem muito dinheiro.

Resumindo, Planejamento Financeiro é algo muito importante para podermos atingir nosso Objetivo de 2012, deve ser feito por todos e quanto antes começarmos melhor! Não quero que o post fique muito grande e cansativo, como disse na primeira DICA, Planejamento financeiro deve começar sem dúvidas. E agora que sabemos um pouco mais sobre este nosso mapa, vamos aprender como montar um! Este será o do meu próximo post. Até lá! Abraços.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

FELIZ 2012!


Bom dia a todos,
Feliz ano novo! Que 2012 seja um ótimo ano. Desejo a todos SUCESSO! E principalmente sucesso financeiro. No último post falei brevemente sobre o que fazer com o 13º e sobre os gastos natalinos. É sempre bom ter uma boa festa, mesa farta, família reunida e presentes, todo mundo gosta dessas coisas. O importante é não ter passado do nosso limite fazendo grandes despesas, caso contrário, passaremos 2012 pagando e não aproveitando.

No post de hoje quero fazer uma introdução de um tema muito importante, parece simples, talvez até óbvio, mas ninguém sabe exatamente como fazer: Definir um objetivo para 2012. Isso mesmo! Pode ser comprar um carro novo, uma reforma na casa, pensar na faculdade do filhão ou uma viagem. Independente de qual seja o seu sonho ele pode se tornar realidade, mas é preciso antes de mais nada traçar um OBJETIVO. Montei uma lista com as 5 dicas mais importantes, são elas:

1-      Escreva todos os seus sonhos e desejos. Anote e faça uma lista, mas não faça algo muito extenso, liste pelo menos 10 e no máximo uns 20. Assim ficará mais fácil de identificar nosso objetivo para 2012.
2-      Conheça seu perfil. Não adianta sonhar com uma viajem para o Polo Sul se você gosta de praia, você vai gastar muito e aproveitar pouco!
3-      Conheça o tamanho do seu bolso. Ter o objetivo de ter uma casa nova é muito bom, mas é importante saber o valor do imóvel, saber qual será a entrada e como você vai pagar pelo financiamento. Pode não ser o momento financeiro mais adequado de comprar aquele duplex em Dubai.
4-      Coloque prazos reais. Saiba quando você quer atingir seu objetivo, se será no meio do ano, talvez no natal. O importante aqui é que seja uma data real, na qual você tem certeza que irá atingir. Por exemplo, você almeja viajar com os filhos no final do ano, então você tem 12 meses para se preparar financeiramente.
5-      Pesquise. Hoje com ajuda da internet temos como fazer boas pesquisas antes de comprarmos algo (objeto ou serviço). Vale também perguntar aos amigos, vizinhos e familiares para ter outras opiniões.
Seguindo estas 5 dicas, com certeza traçaremos um bom objetivo para 2012 e dessa forma podemos montar nosso planejamento financeiro para atingi-lo. Afinal, não adianta nada só ter um objetivo, temos que ter um plano de como atingir ele. O nome pode parecer que será algo difícil, coisa de outro mundo, mas na verdade é bem mais simples do que parece e eu demonstrarei isso no meu próximo post. Até lá! Abraços.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Fim de ano 2011

Boa tarde a todos,


No último post coloquei um bate papo financeiro, esclarecendo algumas dúvidas que são bem comuns. Mas desde já fico a disposição caso precisem!


No post de hoje quero apenas, rapidamente, lembrar que estamos saindo do vermelho e esta época do ano temos que tomar muito cuidado, se não acabaremos fazendo mais dívidas e 2012 se tornará um ano bem complicado!


Dezembro é o mês que mais gastamos, presentes, comida, viagens, férias, festas,... Serão diversos os eventos para poder gastar mais seu suado dinheirinho. Mas não podemos cair na tentação, precisamos ficar focados na nossa meta e lembrar que assim que dezembro acabar, janeiro já virá com as contas: cartão de crédito, iptu, ipva, seguro, matrículas, material escolar, entre outros. As dicas para passar bem o natal e começar 2012 sem grandes dívidas são:

1- cuidado com o exagero, você não precisa dar grandes presentes, comprar todos os tipos de alimentos, todos os enfeites. Sem exageros, conseguimos ter um feliz natal e ainda conseguimos começar o ano novo sem grandes dívidas.

2- combine com os amigos e com os familiares de cada um trazer algo para a ceia, dessa forma você terá uma boa ceia e não precisará gastar muito, pois estará dividindo.

3- caixinhas de final de ano podem ser valores pequenos, mas se você der para todos, no final das contas você é quem precisará de caixinha.

4- priorize seu 13° para pagar as dívidas que tenham os maiores juros. Se sobrou, guarde, NÃO gere novas dívidas com ele.

5- economizar no final do ano é mais difícil, mas não é impossível. Com um bom controle, anotando tudo e sem gerar grandes dívidas, passaremos as festas de forma mais alegre e aliviados por saber que 2012 será um ano sem problemas financeiros.


Gostaria de desejar a todos um feliz natal e até 2012, para continuarmos nossa jornada financeira. Abraço.


Published with Blogger-droid v2.0.1

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Dúvidas sobre Cartão de Crédito


Bom dia a todos,

No último post falei sobre Cartão de Crédito e como ele é um facilitador. Ele terá um papel interessante para sairmos do vermelho, que será tratado nos próximos posts. Dei algumas dicas como manter apenas os cartões de crédito que realmente usamos, coloquei um ideograma para descobrirmos a quantidade ideal de cartões que devemos ter, que devemos concentrar os pagamentos numa data apenas e vimos como arrumar nossa planilha financeira.

A ideia do post não era de vender um cartão de crédito, mas sim demonstrar como ele pode ser útil se for bem utilizado. Gostaria de publicar hoje um bate-papo financeiro informal que tive a respeito do tema, acredito que as dúvidas aqui tratadas possam ser as dúvidas de outras.
Bate-papo financeiro com Rodrigo Paulino Gonçalves (Blog Consultoria-Economica) e Adriana Taissun (Gerente de Mídias sociais).

Adriana: Sobre o que será seu post?
Rodrigo: Neste post, falarei de cartões de crédito.
Adriana: Eu não tenho nenhum...
Rodrigo: Pois deveria ter e no meu blog você aprenderá a usa-lo.
Adriana: Mas porque deveria ter?
Rodrigo: Usar um cartão de crédito na verdade é muito bom, mas tem que saber usar, claro!
Principais motivos para usar e ter um: ao abrir sua conta, o cartão de crédito, principal, normalmente não tem taxa, nem anuidade nem nada, ou seja, você só pagará o que for usar.
2- alguns estabelecimentos dão descontos por usar cartão de crédito, shows, cinema, por exemplo.
Adriana: Não sabia.
Rodrigo: 3- com o cartão de crédito, você não precisar ter dinheiro no ato da compra.
  4- assistência / seguro viagem
Adriana: Mas quando você usa, você paga alguma taxa?
Rodrigo: Não. Alguns cartões você não paga nada, nem pra usar nem para tê-los. Alguns cartões mais exclusivos podem ter taxas, mas podem dar outras vantagens também. Tem que analisar o custo x benefício.
Adriana: Mas como eu sei disso?
Rodrigo: O site do seu cartão de credito/ banco tem todas as informações, eles são obrigados a deixar todas as informações bem claras aos clientes.
Adriana: E eu pago quando por uma compra? Por exemplo, comprei hoje, quando vou pagar?
Rodrigo: Todo cartão de crédito tem um período de fechamento e isso é escolhido na hora que você contrata o cartão de crédito, ou seja, digamos que você vá agora ao banco e habilite um cartão de crédito, você escolherá uma data para o fechamento, que pode ser qualquer dia, a escolha é livre mesmo... digamos que você escolha todo dia 01, pois é o mesmo dia que você recebe seu salário então fica fácil, você recebe e já paga o cartão de credito. Então se você comprar algo hoje, você só pagará por isso quando a fatura do seu cartão fechar, ou seja, dia 01/01.
Adriana: Entendi.
Rodrigo: E aqui que entra a parte que eu acho muito útil o cartão de credito, pois eu já recebi meu salario de novembro (01/12) paguei pelo meu cartão de credito (fatura de Novembro) e sobrou um valor em conta... esse valor que sobrou fica na minha conta, parado, rendendo (algumas contas correntes possuem rendimento automatico, rendendo um pouco pelo valor em conta parado). Enquanto isso eu estou gastando com o credito e só vou pagar no dia 01/01.
Adriana: Entendi.
Rodrigo: O cartão de crédito tem outra vantagem interessante, quero dizer alguns tem que é a pontuação/ fidelidade, ou seja, a cada R$1,00 gasto com seu cartão você acumula em pontos que você pode trocar por milhas ou por produtos.
Adriana: Se cartão de crédito é tão bom, como tem gente que consegue se endividar?
Rodrigo: Simples: Falta de controle, porque eu falei que você pode comprar no ato, mesmo sem ter dinheiro na hora certo? Se a pessoa é consumista, isso pode subir a cabeça e sem controle a pessoa compra além do que poderia, exemplificando: Uma pessoa que recebeo R$1000 de salário e gasta R$1500 de cartão de credito. Ela vive endividada por que ela vê que gastou além do que poderia, mas na fatura vem escrito "Pagamento mínimo de R$300,00" e pensa "poxa que legal, vou pagar só o mínimo e depois pago o restante”. Só que o restante que a pessoa não pagou será cobrado, com uma taxa muito já na próxima fatura. Então ela já tinha dificuldades de pagar R$1.500, pagou R$300, sobraram R$1.200 + os juros + o que ela gastar com este cartão no outro mês, por que a pessoa não deixa de usar o cartão. Resultado é ela endividada.
Adriana: Entendi. Mas, vamos supor que eu tenha o cartão e o dinheiro na conta.
Rodrigo: Ok
Adriana: Vale mais a pena eu usar o de crédito só por causa dos benefícios? Ou depende?
Rodrigo: Vale mais a pena usar o crédito e deixar seu dinheiro rendendo.
Rodrigo: E você pode ter cartão de credito mesmo nem tendo conta no banco
Adriana: Como?
Rodrigo: Como? Simples, a fatura do cartão vai chegar à sua casa por carta ou por e-mail. E você paga por ela. Não tem necessidade de ter conta no banco.
Adriana: Entendi.
Adriana: E pagar parcelado? Você paga alguma coisa?
Rodrigo: Fazer compras parceladas depende. Preferencialmente, procure não parcelar em muitas vezes e, como via de regra, sempre procure fazer parcelas sem juros!
Adriana: Então, mas se a loja diz que é sem juros, é sem juros mesmo né?
Rodrigo: Se a loja falou que não haverá juros, é por que não haverá. Caso tenha dúvida, consulte sua fatura e se você identificar que houve juros na compra, entre com um processo contra a loja, pois esse estabelecimento esta agindo de má fé e contra a lei.
Adriana: Entendi, muito obrigada!
Rodrigo: Fico a disposição caso tenha mais alguma dúvida. Não perca meu próximo post!

Gostaria de deixar um agradecimento a participação da Adriana, pela participação no Blog.
No próximo post então, falarei sobre gastos natalinos, com os presentes e 13º. Até o próximo post. Abraço.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Tarifas Bancárias


Boa noite a todos,

No último post, dei dicas de como podemos criar nossa planilha financeira tendo duas ou mais contas correntes. Dei dicas simples e tentei mostrar de forma que não fosse necessário ter grandes conhecimentos no pacote Office, muito menos de Excel. Na nossa planilha financeira, tanto para uma ou mais contas correntes, não temos nenhuma linha em DESPESAS para TAXAS BANCÁRIAS e para oCartão de Crédito temos apenas uma linha (que deve ser o valor total da fatura que será paga naquele mês). Estas despesas eu considero tão importante que gostaria de reservar um post para cada uma delas.

Vou começar criando uma linha nova na nossa parte de Despesas para as TAXAS BANCÁRIAS. Mas antes, vamos entender o que, exatamente, são essas taxas bancárias e como identifica-las. As taxas (ou tarifas) bancárias são os valores que as instituições financeiras cobram por determinados serviços. Toda instituição financeira é obrigada a demonstrar aos seus clientes e orientá-los sobre os serviços que utiliza. A soma de todas as tarifas que você paga o ajudará a escolher em qual banco você deve abrir a sua conta, isso por que os valores das tarifas são diferentes para cada banco e os bancos ainda podem fazer pacotes tarifários diferenciados, sendo assim é bom estar ligado e perguntar sempre por maiores detalhes ao seu gerente, no momento em que está abrindo a conta. Um detalhe importante neste momento é que um pacote pode acabar ficando um pouco mais caro por ter mais serviços que outros. Vamos identificar agora as principais tarifas bancárias, como os valores podem variar e eu não vou fazer propaganda de nenhum banco, vou apenas orientar a importância do serviço, lembrando que os nomes das tarifas, hoje, estão padronizados, são elas:

- Cartão de débito/ poupança/ crédito – segunda via: Serviço para caso de perda, roubo, ou queira outro cartão.
- Sustação/Revogação: É o pedido de revogação e sustação do pagamento de algum cheque.
- Folha de Cheque: Fornecimento de uma folha de cheque a mais das dez fornecidas gratuitamente por mês.
- Cheque TB/TBG: Fornecimento de folha de cheque de transferência bancária.
- Saque Pessoal e Saque Terminal: Saques realizados além do número mínimo contratado pelo seu pacote por mês.
- Saque Correspondente: Saques efetuados em empresas representantes da instituição financeira atuando como correspondente.
- Depósito Identificado: Recebimento de depósito com informação para o favorecido sobre o depositante e com a identificação da operação.
- Extrato por Mês: Movimentação mensal, por atendimento pessoal, na agência, por meio de informações disponibilizadas eletronicamente e por emissão em um correspondente.
- Extrato Movimento: Solicitação/ impressão de extrato bancário no caixa eletrônico ou no atendimento pessoal, além do limite do seu pacote mensal.
- DOC/ TED pessoal/ eletrônico/ Internet: Transferência de recursos no guichê da agência, em terminais de auto-atendimento ou pelo Internet Banking alem do limite do pacote de serviços contratados. - DOC/ TED agendado: Processo programado de transferência de valores entre contas.

Existem outras tarifas, mas acredito que estas sejam as principais. Se você ainda não sabe os valores de cada tarifa, entre no site do seu banco, lá você encontrará todas as informações detalhadas, ou entre em contato com o seu gerente. Com as tarifas detalhadas, vamos a nossa planilha financeira. Minha dica neste ponto é: Crie apenas uma linha chamada TARIFA BANCÁRIA, ou só TARIFAS. Nesta linha, some todas as despesas que tiver relativas a TARIFAS BANCÁRIAS e utilize a opção do Excel de colocar comentários (inserir/ comentários), escreva quais são as taxas que estão sendo pagas aqui, deixe tudo bem anotado e organizado para que você possa se lembrar de o que está sendo pago aqui e porque. Isto por que, como citei a cima, existem várias tarifas e se formos criar uma linha para cada tarifa teremos várias (claro, que se você achar que desta forma é a melhor forma de se controlar, faça do seu jeito).

No post de hoje, vimos as principais tarifas que os bancos nos cobram, para maiores informações entre em contato com o seu gerente e negocie o melhor pacote para a sua conta. Dei a dica de criar apenas uma linha em DESPESAS para TARIFAS e desta forma controlar melhor o quanto gastamos com nossas contas bancárias. Para o próximo post, quero detalhar melhor o Cartão de Crédito e mostrar como ele poderá ser um aliado na nossa saída do vermelho! Então até o próximo post. Abraço.

Consulta ao - http://downloads.caixa.gov.br/_arquivos/tabela_tarifas/pf_pj/livreto_tarifas_CAIXA.pdf

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Saindo do vermelho 03


Boa noite a todos,

No último post dei 10 dicas para começarmos a sair do vermelho e a primeira delas era para criarmos nossa planilha financeira (ou fluxo de caixa). Infelizmente não consegui colocar o arquivo de Excel para download, todavia coloquei uma figura ilustrando e fico a disposição de enviar o arquivo por e-mail, caso precisem.

Recebi alguns comentários sobre o fluxo de caixa, pois ela contém a movimentação para apenas uma conta bancária. Mas e se tivermos duas ou mais contas bancárias? Como administrá-las? Como criar esta planilha? No post passado eu dei o exemplo da criação da planilha para a República, que, mesmo com ela, você deveria ter uma planilha pessoal e que nela deveria ter uma linha na parte de DESPESAS dedicada aos gastos com a República com a mesma informação de quanto foi gasto na República, ou seja, as duas planilhas devem conversar. No post de hoje, explicarei como trabalhar com duas ou mais contas bancárias.

Primeiro, gostaria de colocar meu ponto de vista sobre ter mais de uma conta bancária, quais os prós e os contras, sendo assim não é uma dica para sairmos do vermelho. Prefiro trabalhar com duas contas bancárias, tenho uma conta pessoal, que tenho no mesmo banco há anos e que é a mesma agência que meus familiares e outra conta que chamo de “conta empresa”, pois é por esta conta que recebo meu salário. Alguns podem dizer por praticidade, alguns podem ter duas contas por que tem dois empregos e cada empresa paga num banco e alguns podem dizer que preferem ter mais de uma conta por variedade, o meu motivo é bem simples: Comodidade. 
Isso porque, eu já tive apenas uma conta bancária, por onde recebia meu salário e fazia todas as minhas movimentações. No dia em que eu resolvi trocar de emprego, tive que abrir uma nova conta. Como a nova conta empresa não teria tarifas e a conta antiga passaria a ter, resolvi fechar e manter apenas uma. Nessa hora vi a dificuldade de ter apenas uma conta, pois tive que cancelar todas as operações que já tinha cadastrado no banco e o que eu achei que fosse ser fácil se mostrou um grande problema, então escolhi um banco para ser o da conta pessoal, por onde faço tudo e o banco conta empresa fica responsável por receber o salário e fazer transferência para a minha conta pessoal. 
Minha opinião: prefiro trabalhar com duas contas bancárias, pois se tivermos apenas uma, na hora do encerramento você terá que sacar todo seu dinheiro, fica vulnerável as tarifas que aquele banco usa, por outro lado se você tiver mais que duas contas terá que ficar administrando diversas contas e diversas tarifas, e como o momento agora é de sairmos do vermelho quanto menos despesas, melhor.

Tendo isto dito, vamos à construção do nosso fluxo de caixa para duas contas. Existem algumas formas de trabalhar com as duas contas, algumas exigem um pouco mais de conhecimento da ferramenta Excel, outras nem tanto. Como a minha intenção é a que fique o mais simples possível, não vou entrar a fundo e criar uma planilha que requer conhecimentos intermediários e muito menos conhecimentos avançados, vou mostrar que mesmo com o básico de Excel podemos montar uma planilha legal e que nos ajudará a sair do vermelho mesmo com duas contas bancárias. Mas caso tenha, interesse em saber fico a disposição.

O primeiro método, que acredito que seja o mais simples, é o de trabalhar com uma planilha para cada conta e depois montar uma planilha total. A planilha do último post só tinha uma guia (ou planilha) nomeada como “20xx”, isso por que eu quis colocar ali o ano (sendo “20xx” o ano que esta sendo feita à planilha, exemplo: este ano colocaríamos “2011”), entretanto para este método o ideal é que ao invés do ano, seja colocado o nome do seu banco (exemplo: Banco A = A e Banco B = B, vide figura abaixo). Colocando na guia o nome do banco a dica para não se perder é que o ano deve ser colocado no nome do arquivo (exemplo: Fluxo_2011.xls). Após criar as duas planilhas, crie uma chamada de “Total” e sua formula é simples, basta somar a planilha A com a planilha B. Com as planilhas devidamente criadas, vamos trabalhar nelas. Digamos que a Planilha A seja nossa planilha do Banco empresa e a Planilha B a do nosso Banco pessoal. A princípio as duas planilhas serão bem parecidas, minha dica neste ponto é faça as três planilhas de maneira igual, nada de uma com linha a mais ou a menos. De cara você já percebeu que eu incluí duas linhas na nossa planilha, uma em RECEITAS e outra em DESPESAS, e deve estar se perguntando: Mas você colocou Transferência tanto como Receita como Despesa, por quê? Por que quando você transferir um valor da sua conta A para a sua conta B, estará tirando um montante da conta A (uma saída, logo uma Despesa) e depositando na sua conta B (uma entrada, logo uma Receita), só que o inverso também poderá acontecer, então já deixamos as planilhas preparadas. A nossa planilha de Total também terá Transferência em Receita e em Despesa, informando assim qual foi o total transferido de uma conta para outra (obviamente aqui, Receita será igual à Despesa, caso contrário reveja as contas).

                                         (Primeiro método - Planilha para cada banco)

O segundo método, também é simples, ao invés de criarmos arquivos por ano (no exemplo anterior: Fluxo_2011.xls), criamos os arquivos com os nomes dos bancos (exemplo: Fluxo_Banco_A.xls e Fluxo_Banco_B.xls e Fluxo_Total) e continuamos com as guias com o nome do ano, conforme vimos no último post. A principio tanto este método quanto o segundo são bem similares, então minha dica neste ponto é que você use a que melhor te atender, friso que o importante é o preenchimento delas, que deve ser periódico e sem erros.

O terceiro método é parecido com o primeiro, só que ao invés de criarmos diversas planilhas, vamos colocando tudo na mesma planilha só que em linhas diferentes (acho que a figura explicará melhor). É uma opção simples, porém tem que tomar cuidado para não colocar uma despesa numa linha achando que está no banco A e que deveria estar no banco B, e vise versa.

                                          (Terceiro método - Bancos em linhas diversas)

Seguindo a linha do último método, temos o quarto método, que ao invés de colocar por linhas, vamos colocando as informações dos bancos no final das colunas, ou seja, depois da coluna de Dezembro do banco A, começa o Banco B e assim por diante (também acho que aqui a figura conseguirá explicar melhor).

                                         (Quarto método - Bancos em colunas diversas)

Nas planilhas você já deve ter percebido que não coloquei nenhuma linha para despesas com TAXAS BANCÁRIAS, isso por que quero comentar melhor sobre este tipo de despesa nos próximos posts. Também para os próximos posts quero detalhar melhor o Cartão de Crédito e mostrar como ele pode ser um aliado no seu controle financeiro e vou explicar melhor o que é e quais os problemas sobre os Juros. Então até o próximo post. Abraço.

sábado, 19 de novembro de 2011

Saindo do vermelho 02

Bom dia a todos,


No último post dei a dica da criação de uma planilha financeira, nosso fluxo de caixa. Comentei também que irei utilizar o Excel, eu sei que existem muitos outros programas, alguns até melhores que o Excel. Eu não tenho como comparar todos os programas e nem acho que está é a questão, sendo assim minha dica é, utilize o programa que você domine, que você esteja acostumado a usar, li em alguns posts/sites que o caderno, anotações na mão, não são uma boa opção.Bom meu ponto de vista é que se você é uma pessoa organizada, que utilizará o caderno sem fazer rasuras, sujeira nem bagunça e for do tipo que não gosta de utilizar a informática, pode ser que de certo. Vou usar um exemplo prático para exemplificar: Imagine que você é do interior e está indo para a capital estudar numa faculdade e para não ficar viajando diariamente resolve se mudar para uma república. Morar numa república significa dividir as contas (da casa ou apartamento) com pessoas, muitas vezes, estranhas, desconhecidas e que só com o passar do tempo terá amizade e confiança. 

Bom, mesmo numa república ter um fluxo de caixa é importantíssimo e, a menos que você queira deixar essa responsabilidade para um dos colegas de quarto, é importante criar um fluxo de caixa de uma maneira fácil e acessível. Sendo assim, um caderno, bem feito, pode auxiliar a república com os demonstrativos das contas, como: gás, luz, aluguel, água, condomínio, alimentação e outros. Em outras palavras, um caderno, feito a mão, fica bem simples, pode ficar numa mesa da sala onde todos os moradores podem ver.Friso que o importante é mantê-lo sempre atualizado e organizado, sem rasuras. Claro, como este tipo de fluxo de caixa é público, de acesso a todos os membros da república, algumas anotações de despesas e até de receitas mais pessoais pode ser que você não queira anotar, como presente para a namorada ou bônus no salário de final de ano. Para anotações mais pessoais, um fluxo de caixa pessoal, lembrando que é importante separar uma linha para "os gastos da república", onde terá os valores que você transcreveu para o fluxo de caixa da república. Mais adiante darei maiores detalhes sobre as linhas do fluxo de caixa, eu gostaria de destacar que neste ponto o importante não é o programa ou o jeito que será feito o fluxo de caixa, mas a organização, disciplina e força de vontade, pois tudo deve ser anotado e uma rotina para isso deve ser criada, não necessariamente diariamente, mas pelo menos semanalmente. 

Fuja da "contabilidade mental", aquela em que você, após ter feito uma compra, pensa "recebi tanto de salário, gastei isso agora mais algo que comi ontem...", a contabilidade mental é uma armadilha, ela o fará esquecer detalhes, dos centavos daquela compra, do cafezinho na padaria que foi baratinho, de pequenos gastos e até a quantia certa de algum valor emprestado a algum amigo, ou seja, com a contabilidade mental você ficará sem controle do seu bolso, do seu dinheiro. Sem controle não tem como assumir um compromisso e tão pouco planejar alguma coisa (férias, por exemplo). Sobre a contabilidade mental, concordo com o Livro "Dieta de Bolso" da autora Eliana Bussinger e com meu amigo Conrado Navarro "deixar o controle das finanças a cargo da mente é uma atitude perigosa, desnecessária e ineficiente".

Controle financeiro é o primeiro passo para quem quer por as contas em dia, sair do vermelho, planejar uma viagem, comprar o primeiro carro, comprar a casa própria, em fim, o controle financeiro é uma ferramenta para ajudá-lo a tomar conta do seu dinheiro, para mostrar a ele que quem manda é você. Então vamos para a criação do nosso fluxo de caixa. Vamos começar criando os meses (no Excel, colocando os mesesnas colunas), se você quiser pode separar por períodos como trimestres, semestres, semanas, minha dica: Faça por meses, pois fica mais fácil de conferir com o extrato da conta do banco (vou entrar em maiores detalhes sobre isso nos próximos posts). 

Com as colunas dos meses criados, partimos para as linhas. Antes vamos identificar o que é RECEITA e o que é DESPESA. Calma, você faz isso todos os dias e nem sabia, é simples, vejamos: Final do mês você recebe seu salário, ele é uma RECEITA, você utilizou seu salário para pagar o aluguel, o aluguel é uma DESPESA. Ou seja, tudo aquilo que você recebe, ou entra no seu bolso, será RECEITA, e tudo aquilo que você paga, ou saí do seu bolso será DESPESA. Vamos ver mais exemplos: Você pediu um empréstimo a um amigo e ele lhe cede, então este empréstimo será RECEITA. Assim que você devolver este dinheiro, será uma DESPESA. Seu 13º salário também será RECEITA, seu cartão de crédito é DESPESA. 

Ok, vamos então começar a montar nossas RECEITAS (ou entradas) esta parte é bem simples, de forma geral temos nosso SALÁRIO, alguns podem ter parte do seu salário em fixo e variável (comissão por vendas, por exemplo), pode ser que você tenha um imóvel com um inquilino pagando aluguel além de ter seu emprego, pode ser que você tenha2 empregos e com isso 2 salários, sendo assim não vou entrar em muitos detalhes; então vou por na nossa primeira linha de RECEITAS: SALÁRIO. Dica: anotar qual a data que você recebe o seu salário, por exemplo todo dia primeiro do mês, todo dia 15, todo dia 30, etc falarei melhor sobre isso daqui a pouco. 

Após marcar todas as suas fontes de receita, partimos para as DESPESAS. Aqui teremos mais linhas e pode variar bastante conforme a sua necessidade, por exemplo: Um taxista pode querer colocar cada um dos seus gastos com seu veículo numa linha e dessa forma ter um controle melhor do quanto ele gasta por mês em combustível, mas se você pega todo dia ônibus, pode não ser necessário ter uma linha específica para isso. Sendo assim, vou listar as principais despesas e caberá a você identificar suas necessidades e adaptar sua planilha (caso tenha alguma dúvida, fique a vontade para me perguntar, estarei a disposição). Principais despesas: Aluguel, Água, Luz, Gás, Telefone, Celular, Supermercado, Transporte (Combustível), Cartão de Crédito e Alimentação. 

A dica aqui também é por uma data e a explicação é bem simples: Organização e melhor Planejamento. Vejamos num exemplo: Se você recebe seu salário dia 30, mas tem que pagar o aluguel dia 2, contas de água, luz e gás dia 5, conta do telefone dia 10, supermercado 1 vez por semana e cartão de crédito dia 20. Se você não utiliza a função de débito automático na sua conta, você não faz nenhum tipo de anotação ou não deixa nenhum lembrete de quando essas contas vencem (se deixou por conta da contabilidade mental), certamente já perdeu o vencimento de alguma dessas contas e teve que pagar com juros (se já esqueceu a do cartão de crédito então, viu que os juros são os maiores de todos!). Se você deixa lembretes para não esquecer as datas, não paga os juros das contas, mas vai reparar que 'usa/gasta' muito do seu tempo para ficar pagando contas. Se você não tem o hábito de usar o site do seu banco para acessar sua conta, sabe que perde muito tempo indo até o banco e ainda mais com as filas dos caixas. Por isso, vamos anotar as datas e procurar organizar suas contas para apenas uma data, desta forma você não esquecerá nenhuma data, caso tenha o costume de ir ao banco para pagar as contas, verá que isso só vai acontecer uma vez, mas se você faz isso pelo site do seu banco, viu que não precisou ficar entrando no site toda hora.

Agora que colocamos todas as nossas RECEITAS e DESPESAS, vamos ver qual é o nosso TOTAL do mês, ou seja,para ver como fechamos o mês, e esta conta é bem simples, basta somar todas as RECEITAS e subtrair da soma de todas as DESPESAS, ou seja, TOTAL MÊS = RECEITAS - DESPESAS. Só que não começamos o mês com ZERO reais na conta, começamos o mês com justamente o que sobrou do mês anterior, por ter essa movimentação é que chamamos de FLUXO DE CAIXA. Tendo isso explicado, vamos identificar nosso SALDO EM CAIXA, ou seja, vamos pegar o nosso TOTAL MÊS e somar com o TOTAL MÊS do mês anterior. Calma, vamos ver o exemplo para ver se fica mais claro: Digamos que seu salário seja de R$2.000 em Janeiro, e gasta com Aluguel R$500, sendo assim seu TOTAL MÊS de Janeiro foi de R$1.500. Começa Fevereiro, você recebe seu salário R$2.000, paga o aluguel (R$500), Seu TOTAL MÊS de Fevereiro também foi de R$1.500, só que seu SALDO EM CAIXA em Fevereiro será de R$3.000, ou seja, Janeiro + Fevereiro.E desta forma criamos nosso fluxo de caixa! Estou colocando este nosso exemplo para ilustrar o post de hoje.


                                                       (clique na figura para ampliá-la)

Antes de encerrar por hoje, gostaria de resumir as dicas de hoje:
Dica 1 - Crie um Fluxo de Caixa, seja ele numa planilha de excel ou não.
Dica 2 - Seja Organizado e Comprometido
Dica 3 - Fuja da Contabilidade Mental
Dica 4 - Faça seu Fluxo de Caixa dividido por meses
Dica 5 - Anote as Datas das suas Receitas e Despesas
Dica 6 - Cartão de Crédito; selecionei este item, pois gostaria de entrar em maiores detalhes sobre ele nos próximos posts
Dica 7 - Débito Automático em Conta, se você não quer perder as datas dos pagamentos, procure seu gerente do banco e ative esta função (ela é gratuita e facilita muita coisa)
Dica 8 - Use o Site do seu banco e fuja das filas dos bancos
Dica 9 - Conta com Juros, vou entrar em maiores detalhes sobre este item nos próximos posts
Dica 10 - Coloque a mesma data de vencimento para todas as suas despesas

Para os próximos posts quero detalhar melhor o Cartão de Crédito e mostrar como ele pode ser um aliado no seu controle financeiro e vou explicar melhor o que é e quais os problemas sobre os Juros. Então até o próximo post. Abraço.

Agradecimento especial: Conrado Navarro - http://dinheirama.com/blog/2008/04/07/por-que-a-contabilidade-mental-nao-funciona/
Agradecimento: Roberto Akamine, planilha corrigida.