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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Os 5 mandamentos do ouro


Boa noite a todos,
No post anterior falei sobre como criamos um hábito. Vimos que precisamos fazer o mesmo procedimento por 20 vezes “obrigatóriamente” para que as próximas vezes sejam feitas naturalmente, pois o hábito já estaria criado. O importante é, como foi dito, ter dedicação e força de vontade (quem quer, realmente, faz acontecer).
No post de hoje, vou dar dicas para investirmos e faremos o dinheiro “trabalhar” para nós. São os “5 mandamentos do ouro”:
I – O ouro vem de bom grado e numa quantidade crescente para todo homem que separa não menos que 1/10 de seus ganhos, a fim de criar um fundo para o seu futuro e o de sua própria família. Exemplificando, se  você ganha R$1000, o ideal é investir, pelo menos, R$100 numa poupança.
II – O ouro trabalha diligente e satisfatóriamente para o homem prudente que, possuindo-o, encontra para ele um emprego lucrativo, multiplicando-o como os flocos de algodão no campo. Em outras palavras, dinheiro parado não se multiplica e só renderá lucros se for aplicado corretamente
III – O ouro busca a proteção do proprietário cauteloso que o investe de acordo com os conselhos de homens mais experimentados em seu manuseio. Ou seja, se você quer investir em pães pesa conselhos a um padeiro.
IV – O ouro foge do homem que o emprega em negócios ou propósitos com que não está familiarizado ou que não contam com a aprovação daqueles que sabem poupá-lo. Se você investir numa ação na bolsa de valores sem antes consultar sobre qual empresa você está comprando, só por que você acha que investir em ações lhe trará mais rendimento, pode ser um pesadelo ao invés de um sonho.
V – O ouro escapa ao homem que o força a ganhos impossíveis ou que dá ouvidos aos conselhos enganosos de trapaceiros e fraudadores ou que confia em sua própria inexperiência e desejos românticos na hora de investi-lo. O exemplo mais clássico é a mega sena, você gasta pouco com o intuito de ganhar muito.
Para um homem sábio, há mais prazer em ver aumentar uma reserva de dinheiro do que poderia haver gastando-a, pois tras a sensação de segurança. Entretanto, os investimentos precisam ter um propósito (viagem no final do ano, comprar um carro, faculdade, melhorar qualidade de vida, etc...), se você não sabe por que está investindo está deixando dinheiro parado e, pior, está deixando de aproveitar as coisas boas da vida. Dinheiro foi feito para ser usado (para comprar objetos, contratar serviços ou investir) não para ficar parado.
Até o próximo Post! Abraços.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Cartão de Crédito - um aliado!


Boa tarde a todos,

No último post comentei sobre algumas tarifas bancárias (as que eu considero mais importantes). Estas informações estão disponíveis no site do seu banco, mas caso queira maiores detalhes, converse com seu gerente, ele é a pessoa certa para negociar as taxas e irá oferecer o melhor pacote de serviços de acordo com o seu perfil. Minha dica no último post foi de criarmos apenas uma linha na nossa planilha financeira, na parte de despesas, para TAXAS. E nela ir somando todas as despesas relativas às taxas bancárias. Claro, se você preferir abra mais linhas e especifique cada taxa, mas lembre-se de deixar tudo sempre organizado e anotado, para isso uma ferramenta interessante do Excel é o COMENTÁRIO (clique com o botão direito do mouse e selecione inserir comentário). É uma ferramenta interessante não só para anotar quais foram as taxas pagas, mas pode ser utilizada, por exemplo, para anotar o que foi comprado no Supermercado, em quais lugares você foi comer (alimentação) e até pode anotar o porque dos saques. Desta forma, você terá tudo anotado, um maior controle e vai ter certeza de onde foi gasto o seu suado salário e o porque. Vou comentar mais sobre esta ferramenta nos próximos posts, pois ela será uma ferramenta interessante para sairmos do vermelho.

No post de hoje, vou falar como o Cartão de Crédito pode ser um importante aliado para sairmos do vermelho. Sim, ele pode te ajudar! Como que ele pode ser um aliado? A resposta é simples, mas precisamos entender o que é um Cartão de Crédito primeiro para, então, aprender a usá-lo corretamente. 

O Cartão de Crédito é muito mais do que um simples objeto de plástico, ele é um facilitador, pois você não precisa ter dinheiro em mãos para fazer uma compra ou contratar um serviço, mais do que isso, você nem precisa ter dinheiro em sua conta corrente no banco para comprar. Isso mesmo, com o Cartão de Crédito você pode não ter dinheiro algum na hora de fazer a sua compra, por que você pagará por esse valor no futuro* (na data do vencimento da fatura do cartão de crédito). Resumindo, o cartão te da um Crédito para fazer a sua compra.
Muitas pessoas classificam o Cartão de Crédito como uma “armadilha”, justamente por poder fazer a compra sem ter dinheiro, mas ele só será uma armadilha se você não tiver controle das despesas, se for do tipo que utiliza a contabilidade mental ou se você compra por impulso. Sem controle, realmente, o que era para ser um facilitador, se transformará numa “armadilha”, numa bola de neve sem fim e nos colocará ainda mais no vermelho, aumentando nossas dívidas.

Ok, mas por que exatamente ele é um facilitador? Por que cada cartão de crédito oferece uma vantagem, por exemplo o cartão de uma loja te dará descontos para compras naquela loja, ou até parcelamentos sem juros. Vou listar as principais vantagens que podemos ter:
- Concentrar o pagamento de diversas despesas em uma única data de sua escolha.
- Assistência e seguro viagem.
- Acumulo de pontos que podem ser trocados por prêmios.
- Descontos em alguns estabelecimentos.
- Possibilidade de parcelamento sem juros.

Por essas vantagens tão chamativas acabamos caindo na tentação de fazer diversos cartões, tentando buscar as melhores vantagens. A pergunta que temos que nos fazer neste ponto é: “Quantos Cartões de Crédito eu tenho?”. Vamos contar só os cartões que estão DESBLOQUEADOS, por que eles já podem estar nos dando despesas, mesmo se você não os estiver usando, com a mensalidade que cada um pode ter. 
Agora que sabemos quantos cartões nós temos, vamos entender qual é a quantidade IDEAL de cartões que devemos ter. Algumas pessoas podem dizer que a quantidade ideal é apenas uma, duas ou até nenhuma, mas pode ser que você tenha um ótimo controle financeiro e não tenha problemas com os cartões, veja o caso da Professora Vasconcelos, que tem 18 cartões de crédito (caso não tenha lido a reportagem, vale a pena conferir - http://g1.globo.com/ceara/noticia/2011/08/professora-faz-malabarismo-para-administrar-18-cartoes-diferentes.html), que são facilitadores para ela e seu marido, por que eles sabem como utilizar cada um deles e têm tudo sobre controle. Para chegarmos à quantidade ideal, vamos ver quais cartões devemos manter e quais podemos cancelar, para isso montei um ideograma que nos auxiliará (vide figura abaixo).


 A dica neste ponto é cancele todos os cartões que você não utiliza. Agora que sabemos qual é a nossa quantidade ideal de cartões que devemos ter. O próximo passo é identificar a data de vencimento dos cartões que vamos manter. Este passo é simples, caso não saiba de cabeça, pegue a fatura do seu cartão (seja pela carta de cobrança enviada todo mês ou pelo acesso eletrônico do site do cartão), lá você terá o quanto foi gasto no mês, com o que foi gasto e a data limite para pagar. A dica é deixar a data de vencimento IGUAL para TODOS os cartões, desta forma você não se perderá com as datas. Qual a melhor data para o vencimento? Aquela que teremos dinheiro em conta para pagar as contas (o dia em que recebemos nosso salário, por exemplo).
Agora que todas as contas estão com a mesma data de vencimento, marque na sua planilha financeira esta data. Para não perder a data do vencimento, utilize a dica que eu dei já no primeiro post, usar o débito automático da sua conta.

Agora que já sabemos o que é um Cartão de Crédito, quais vantagens podemos ter com eles, que sabemos quantos cartões devemos ter, é hora de aprender a usar este Facilitador e atualizar nossa planilha financeira. Vamos começar atualizando nossa planilha. E já começamos com uma novidade. Vamos criar uma parte dedicada para nossos cartões. Eu criei duas, conforme a figura abaixo, mas caso precise de mais de uma é só ir criando mais. No exemplo, coloquei algumas despesas tradicionais de um Cartão de Crédito de banco e já coloquei algumas despesas no nosso cartão, dando um total a ser pago em R$400,00.

1ªparte

2ªparte

Está parte é bem simples, mas requer bastante atenção no começo. Passo a passo:
1-     Na parte de DESPESAS você só criará uma linha para Cartões de Crédito. Esta linha representará o quanto você gastou com os seus cartões.
2-     Crie uma área EXCLUSÍVA para seus cartões de crédito. É preciso dedicar algumas linhas para poder explicar melhor os gastos. Em outras palavras, vamos criar um extrato de cada cartão.
3-     Faça TOTAIS por cartões. Dessa forma você saberá quanto você pagará por cartão.
4-     Confirme a DATA de vencimento dos seus cartões (lembrando que elas devem estar padronizadas).
5-     A compra feita no mês só será paga no PRÓXIMO mês. Vendo a figura, você já deve ter reparado que os cartões têm valores no mês de JANEIRO, sendo que o valor deles está sendo pago em FEVEREIRO.
6-     Na parte de despesas, a linha dedicada a Cartões de crédito será, então a soma de TODOS os TOTAIS por cartões do mês ANTERIOR. No nosso exemplo, Fevereiro é igual à soma dos totais dos cartões em Janeiro.
7-     Não gaste além do que você PROGRAMOU. Caso contrario você não terá valor suficiente para pagar pela conta. Lembre-se, com o crédito você pagará no vencimento do cartão (no próximo mês), mas você precisará ter dinheiro nessa data.
8-     O cartão de crédito tem a opção de pagar o valor mínimo da fatura, que corresponde a 20% (definido pelo Banco central) do total da sua fatura. NUNCA pague só o mínimo, pois as taxas de juros que serão cobradas posteriormente são muito altas. Em último caso, se pagou apenas pelo mínimo, anote tudo na planilha e coloque o valor que deverá ser pago na fatura do próximo mês, com sua devida correção.
9-     PARCELAR em X vezes pode ser uma ajuda, mas lembre-se de anotar tudo, se você comprou algo em janeiro e parcelou em 6 vezes, esse valor das parcelas deve ser anotado de Janeiro até Junho, lembrando que você pagará por isso de Fevereiro até Julho.
10-EVITE parcelar muito, caso contrario você poderá sobrecarregar um mês que, como não temos como prever o futuro, pode não ser um bom mês.
11-Cartões podem dar BONUS, como milhas ou pontos para trocar por outros produtos, saiba sempre quais são as vantagens que seu cartão te da, se são milhas ou pontos, deixe anotado na sua planilha também, para não se perder, nem esquecer.

Terminamos então de criar nossa planilha financeira, ou fluxo de caixa. Como eu disse, ela está básica, pois não precisamos de uma planilha cheia de coisas, nem precisamos entender tudo de informática e de Excel. Desta forma já montamos a nossa ferramenta de controle e já conhecemos um grande aliado, que será utilizado nos próximos posts, estamos prontos para começar a sair do vermelho.

Para o próximo post quero trazer um tema importante para esta época do ano: Presentes e 13º. Então, até o próximo post. Abraço.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Saindo do vermelho 03


Boa noite a todos,

No último post dei 10 dicas para começarmos a sair do vermelho e a primeira delas era para criarmos nossa planilha financeira (ou fluxo de caixa). Infelizmente não consegui colocar o arquivo de Excel para download, todavia coloquei uma figura ilustrando e fico a disposição de enviar o arquivo por e-mail, caso precisem.

Recebi alguns comentários sobre o fluxo de caixa, pois ela contém a movimentação para apenas uma conta bancária. Mas e se tivermos duas ou mais contas bancárias? Como administrá-las? Como criar esta planilha? No post passado eu dei o exemplo da criação da planilha para a República, que, mesmo com ela, você deveria ter uma planilha pessoal e que nela deveria ter uma linha na parte de DESPESAS dedicada aos gastos com a República com a mesma informação de quanto foi gasto na República, ou seja, as duas planilhas devem conversar. No post de hoje, explicarei como trabalhar com duas ou mais contas bancárias.

Primeiro, gostaria de colocar meu ponto de vista sobre ter mais de uma conta bancária, quais os prós e os contras, sendo assim não é uma dica para sairmos do vermelho. Prefiro trabalhar com duas contas bancárias, tenho uma conta pessoal, que tenho no mesmo banco há anos e que é a mesma agência que meus familiares e outra conta que chamo de “conta empresa”, pois é por esta conta que recebo meu salário. Alguns podem dizer por praticidade, alguns podem ter duas contas por que tem dois empregos e cada empresa paga num banco e alguns podem dizer que preferem ter mais de uma conta por variedade, o meu motivo é bem simples: Comodidade. 
Isso porque, eu já tive apenas uma conta bancária, por onde recebia meu salário e fazia todas as minhas movimentações. No dia em que eu resolvi trocar de emprego, tive que abrir uma nova conta. Como a nova conta empresa não teria tarifas e a conta antiga passaria a ter, resolvi fechar e manter apenas uma. Nessa hora vi a dificuldade de ter apenas uma conta, pois tive que cancelar todas as operações que já tinha cadastrado no banco e o que eu achei que fosse ser fácil se mostrou um grande problema, então escolhi um banco para ser o da conta pessoal, por onde faço tudo e o banco conta empresa fica responsável por receber o salário e fazer transferência para a minha conta pessoal. 
Minha opinião: prefiro trabalhar com duas contas bancárias, pois se tivermos apenas uma, na hora do encerramento você terá que sacar todo seu dinheiro, fica vulnerável as tarifas que aquele banco usa, por outro lado se você tiver mais que duas contas terá que ficar administrando diversas contas e diversas tarifas, e como o momento agora é de sairmos do vermelho quanto menos despesas, melhor.

Tendo isto dito, vamos à construção do nosso fluxo de caixa para duas contas. Existem algumas formas de trabalhar com as duas contas, algumas exigem um pouco mais de conhecimento da ferramenta Excel, outras nem tanto. Como a minha intenção é a que fique o mais simples possível, não vou entrar a fundo e criar uma planilha que requer conhecimentos intermediários e muito menos conhecimentos avançados, vou mostrar que mesmo com o básico de Excel podemos montar uma planilha legal e que nos ajudará a sair do vermelho mesmo com duas contas bancárias. Mas caso tenha, interesse em saber fico a disposição.

O primeiro método, que acredito que seja o mais simples, é o de trabalhar com uma planilha para cada conta e depois montar uma planilha total. A planilha do último post só tinha uma guia (ou planilha) nomeada como “20xx”, isso por que eu quis colocar ali o ano (sendo “20xx” o ano que esta sendo feita à planilha, exemplo: este ano colocaríamos “2011”), entretanto para este método o ideal é que ao invés do ano, seja colocado o nome do seu banco (exemplo: Banco A = A e Banco B = B, vide figura abaixo). Colocando na guia o nome do banco a dica para não se perder é que o ano deve ser colocado no nome do arquivo (exemplo: Fluxo_2011.xls). Após criar as duas planilhas, crie uma chamada de “Total” e sua formula é simples, basta somar a planilha A com a planilha B. Com as planilhas devidamente criadas, vamos trabalhar nelas. Digamos que a Planilha A seja nossa planilha do Banco empresa e a Planilha B a do nosso Banco pessoal. A princípio as duas planilhas serão bem parecidas, minha dica neste ponto é faça as três planilhas de maneira igual, nada de uma com linha a mais ou a menos. De cara você já percebeu que eu incluí duas linhas na nossa planilha, uma em RECEITAS e outra em DESPESAS, e deve estar se perguntando: Mas você colocou Transferência tanto como Receita como Despesa, por quê? Por que quando você transferir um valor da sua conta A para a sua conta B, estará tirando um montante da conta A (uma saída, logo uma Despesa) e depositando na sua conta B (uma entrada, logo uma Receita), só que o inverso também poderá acontecer, então já deixamos as planilhas preparadas. A nossa planilha de Total também terá Transferência em Receita e em Despesa, informando assim qual foi o total transferido de uma conta para outra (obviamente aqui, Receita será igual à Despesa, caso contrário reveja as contas).

                                         (Primeiro método - Planilha para cada banco)

O segundo método, também é simples, ao invés de criarmos arquivos por ano (no exemplo anterior: Fluxo_2011.xls), criamos os arquivos com os nomes dos bancos (exemplo: Fluxo_Banco_A.xls e Fluxo_Banco_B.xls e Fluxo_Total) e continuamos com as guias com o nome do ano, conforme vimos no último post. A principio tanto este método quanto o segundo são bem similares, então minha dica neste ponto é que você use a que melhor te atender, friso que o importante é o preenchimento delas, que deve ser periódico e sem erros.

O terceiro método é parecido com o primeiro, só que ao invés de criarmos diversas planilhas, vamos colocando tudo na mesma planilha só que em linhas diferentes (acho que a figura explicará melhor). É uma opção simples, porém tem que tomar cuidado para não colocar uma despesa numa linha achando que está no banco A e que deveria estar no banco B, e vise versa.

                                          (Terceiro método - Bancos em linhas diversas)

Seguindo a linha do último método, temos o quarto método, que ao invés de colocar por linhas, vamos colocando as informações dos bancos no final das colunas, ou seja, depois da coluna de Dezembro do banco A, começa o Banco B e assim por diante (também acho que aqui a figura conseguirá explicar melhor).

                                         (Quarto método - Bancos em colunas diversas)

Nas planilhas você já deve ter percebido que não coloquei nenhuma linha para despesas com TAXAS BANCÁRIAS, isso por que quero comentar melhor sobre este tipo de despesa nos próximos posts. Também para os próximos posts quero detalhar melhor o Cartão de Crédito e mostrar como ele pode ser um aliado no seu controle financeiro e vou explicar melhor o que é e quais os problemas sobre os Juros. Então até o próximo post. Abraço.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Saindo do vermelho 01

Boa tarde a todos,

A maior reclamação que eu escuto, até hoje, das pessoas é "estou no vermelho, e agora?".
O que é estar no vermelho? É quando você termina o mês com sua conta negativa, sem dinheiro e com dívidas de contas para pagar em atraso.

Independente de como você chegou neste ponto o mais importante, agora, é sair desta situação e o primeiro passo é por as contas em ordem, identificar quais são as dívidas que você tem, quais são as mais importantes, quais são as prioridades, o que deve ser pago primeiro e o que pode esperar. Sim, algumas dívidas podem esperar um pouco, como identificar qual das suas dívidas deve ser considerada prioridade e qual pode esperar? Simples, vamos analisar os juros dessas contas, a conta que possuir o maior juros deve ser colocada como prioridade e as com menor (ou sem) juros, por consequência, por último. Algumas dívidas, você conseguirá negociar novas datas de pagamento, se conseguir, lembre-se de dar um prazo realístico, que você conseguirá realizar seu pagamento.

Minha dica para este ponto é a criação de uma planilha financeira. Ela será sua agenda pessoal e deverá ser marcado de tudo, não só as despesas mas também as receitas que você tiver. Isso nada mais é do que um fluxo de caixa. Parece ser complicado, mas nos próximos posts vou mostrar que é mais simples do que parece.

Dei a dica da criação da planilha, vou utilizar o Excel, e mesmo se você não for especialista, não tem problema pois durante os posts vou explicando e vou tirando as dúvidas (espero pelas perguntas).

Para os próximos posts vou trazer exemplos para a criação do nosso fluxo de caixa, vamos identificar nossas receitas e despesas, dessa forma vamos por em ordem nossas contas, vamos sair do vermelho e vamos aprender a fazer um planejamento financeiro. Então até o próximo post. Abraço.

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